“Habitamos e também somos habitados pelos espaços.” Com essa reflexão, a artista define sua predileção poética. Ela pinta objetos observados em espaços domésticos, acrescenta elementos não existentes ou cria ambientes imaginados, compondo uma cena em ação, congelada pelo acaso dos acontecimentos.
O título acima, traduzido do bordado em alemão sobre um pano de parede, adorno muito usado na decoração de casas a partir de 1870 em países como Alemanha, Áustria, Suíça, dentre outros, encontra na sua poesia singela, lugar na afirmação acadêmica de que “são os sistemas de representação
A tecnologia e seus dispositivos têm naturalmente provocado grande interesse no mundo contemporâneo, tanto pelas inovações que empreendem e facilidades que entregam, quanto pelo medo e desconfiança que instigam. No campo das artes, têm servido como ambiente fértil para explorações técnicas
É na luz que tudo se vê. Na física a luz tem comprimento, velocidade, direção e intensidade. Ela se propaga e é absorvida. É onda e partícula. Na fotografia a luz é a matéria-prima que cria atmosfera, determina cores e dá a visibilidade ao que se quer registrar. Esse domínio da luz é uma
A potência da vida é o que une a artista visual Alexandra Eckert ao Foto Coletivo Essas Mulheres, nesse conjunto de trabalhos contemporâneos. Fotografias, serigrafias e objetos ressignificam de formas distintas, momentos particulares do grupo. Alexandra traz em montagens instalativas, o ícone preponderante
Não tem a ver com aparência, com a idealização do corpo, ao contrário, trata da essência do feminino, de conhecer-se, aceitar-se no íntimo, respeitar a cápsula protetora desse gênero, inúmeras vezes rejeitado ou diminuído na história da humanidade. Usando o corpo feminino como condutor de
O amor é um mal necessário, acreditava Schopenhauer. Para o filósofo alemão, quanto mais pleno de si, mais capaz de amar seria um indivíduo, o que pressupõe que o sucesso nas relações afetivas é proporcional ao autoconhecimento. Então, seria o encantamento pelo outro um ato egoico? Um reflexo
Coletiva de artistas contemporâneos do Vale do Rio do Sinos, naturais da região ou que a adotaram para viver há algum tempo. Além da conexão geográfica, o conjunto de obras contempla trabalhos recentes em pintura e desenho, composições estimuladas por contextos e narrativas atuais como a corporeidade
Observação detalhada de gestos, instinto e habilidade de conduzir uma conversa, ouvir, questionar, viver atenta aos momentos, refletir e construir um universo novo, levam a artista Rose Osório a pintar com despojamento tudo o que vê. Situações reais ou imaginárias, reinventadas com um exagero
Os trabalhos que compõem esta exposição são imagens oriundas de meus encontros com a natureza, de viagens por áreas de preservação ambiental, matas e, em especial, os ninhos encontrados em meu jardim. Para isso, utilizo a xilogravura e a calcografia, cujos meios envolvem a gravação de matrizes
Fundadora da Genuinaobra, primeira agência de Arte do RS. É membro titular do Colegiado de Artes Visuais do RS desde 2022 e curadora de arte da Casa Cor RS desde 2020. Ingressou nas artes pela Fundação Bienal do Mercosul em 1995. Foi gerente de projetos do Santander Cultural e da Galeria Mamute. Graduada em Comunicação (PUCRS), pós-graduada em Projetos Culturais (UFRGS), Mercado de Arte (CEMEC-SP), Arquitetura de Interiores (UniRitter) e Cenografia (em curso PUC-Rio).
